- Nº 1809 (2008/07/31)

Actualização salarial na <i>TAP</i>

Trabalhadores

Sem que a administração aceite aplicar uma correcção salarial de 1,5 por cento, os sindicatos que representam o pessoal de terra da TAP recusam negociar eventuais medidas de «contenção de custos», como as que foram apresentadas dia 23. Esta posição foi afirmada anteontem, após uma reunião dos sindicatos dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), dos Trabalhadores de Aviação e Aeroportos (Sitava), das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), dos Trabalhadores da Aviação Civil (Sintac) e dos Quadros da Aviação Comercial (SQAC) com o presidente-executivo da transportadora aérea nacional.
«A reunião terminou com a afirmação de que sem correcção salarial não há diálogo possível», disse à agência Lusa um porta-voz dos sindicatos. José Simão, do Sitava, notou que o aumento, reivindicado desde Abril, «é mais do que razoável», pois a empresa em 2007 teve um lucro recorde de 32,8 milhões de euros. A recusa da actualização visa «criar condições para que a privatização seja mais apetecível, esvaziando o conteúdo dos direitos do Acordo de Empresa», acusou.